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Sofredores Silenciosos 

  • Foto do escritor: Renata Duque
    Renata Duque
  • 16 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

Hoje acordei me lembrando de todas as vezes que me senti inexistente, indiferente, simplesmente invisível a olho nu. Com meus fones ao som de Avenged Sevenfold, viajo, me entrego, me escolho e me encolho, choro por dentro aos prantos, mas por fora sorriu, riu e não sofro. Identifico em mim a pior de todas as dores, o pior dos sofrimentos. Identifico novamente a tal depressão, a tal dor muda, calada, invisível, existente em meu interior e inexistente ao teu olhar Ao teu julgamento, ao teu pensar "Frescurento" Novamente me encolho, me reprimo, me sinto só. Só mas muito acompanhada de seres como eu, Sofredores anônimos, sofredores silenciosos. Nos encontramos fartos, cansados De batalhas arduas contra nós, Contra nosso eu interior, Contra aquela voz que nos diz "é melhor acabar, é melhor não existir, é melhor não respirar, é melhor acabar." Por momentos, por vários momentos, sabemos que esse é o único jeito de sentir, existir E do nada os trilhos lhe passarem amigos, instintos lhe fazem querer se entregar a ele, lhe deixar ir, lhe deixar existir.

 
 
 

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